Sobre a Turma John Taylor

É certo que o homem ao tomar consciência de sua existência individual percebeu que não poderia sobreviver sozinho, surgindo assim, a necessidade de conviver em grupos, o que trazia como consequência a necessidade de obediência a certas regras sociais a partir das quais ficava facilitada a sua sobrevivência.

A responsabilidade cívica, traduzida pelo zelo moral e social, não é tarefa fácil nos dias de hoje. A sociedade a qual pertencemos vive momentos difíceis onde a integridade dos negócios exige, em todas as profissões, uma abordagem cuidadosa dos dilemas éticos em consequência do afrouxamento e degradação dos laços sociais. Segundo Valder Alberto (1996) a sociedade passou a valorizar excessivamente o homo economicus, reduzindo a aventura humana ao sucesso financeiro, em detrimento do verdadeiro homem, para o qual se requer evolução moral, intelectual e sentimental.

Através dos noticiários observamos que boa parte de nossa população está despreparada para o exercício da cidadania. Este despreparo deixa o homem com a sensação de incompletude, visto que seus direitos não são exercidos ou respeitados em plenitude. Como proceder para que tal sentimento seja reduzido ou amenizado? O que fazer com quem não conhece seus direitos para que eles passem a conhecê-los? E o que fazer com quem não respeita os direitos alheios? Estas questões poderiam servir de início para um tratado sobre as realizações humanas; por que alguns sabem mais e outros menos; como se constitui o poder que alguns exercem sobre outros ou por que em alguns grupos certas ações são permitidas e em outros não.

Esta página da Turma Jonh Taylor,que é formada pelos Alunos que ingressaram no Colégio Naval no ano de 1968, pelos Aspirantes que ingressaram na Escola Naval no ano de 1970 e também pelos Aspirantes que foram declarados Guardas Marinhas no ano de 1973, tem a pretensão de ao mesmo tempo reunir um grupo de antigos companheiros de bancos escolares para podermos matar as saudades e relembrar histórias dos velhos tempos bem como provocar reflexões sobre a ética e a moral dos tempos atuais.

A ética põe em contato com a moral que obriga a uma atitude, uma ação, uma participação e, para que se possa agir, há necessidade de liberdade. Assim, verifica-se que sem liberdade não há a possibilidade de imposição de regras éticas. Onde não há liberdade não existe ética.

Assim, nesta página todos são livres para, dentro das regras estabelecidas, apresentarem suas ideias, seus pontos de vista e os esclarecimentos sobre determinados assuntos com a finalidade de que todos possamos exercer nossa cidadania em sua plenitude.